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18/02/2021 De acordo com estudo da Economática, 10 papéis mais negociados na bolsa brasileira tiveram no ano passado a menor fatia do giro financeiro total desde a série de levantamentos iniciada em 1994

Concentração de dinheiro em poucas ações foi a menor da história em 2020

18/02/2021

De acordo com estudo da Economática, 10 papéis mais negociados na bolsa brasileira tiveram no ano passado a menor fatia do giro financeiro total desde a série de levantamentos iniciada em 1994

Nos últimos anos, a concentração do volume financeiro em um determinado grupo de ações tem recuado gradualmente na bolsa brasileira. De acordo com estudo da Economática, as 10 ações mais negociadas do mercado responderam por 36,59% do giro na B3 – a menor taxa da série histórica iniciada em 1994. Para efeito de comparação, a concentração em 2019 estava em 39,7% e oscilou numa faixa de 40% a 55% entre os anos de 2000 a 2018.

De acordo com Einar Rivero, organizador do estudo, o movimento é pautado pela valorização das ações na bolsa, principalmente, após a redução de incertezas políticas com a troca de governo em 2016, a chegada de novas empresas no mercado acionário e o ambiente de juros baixos. Essa combinação de fatores aumentou a atratividade da bolsa em relação a renda fixa e impulsionou a liquidez dos papéis – algo necessário para que grandes investidores, como os estrangeiros, diversificassem suas carteiras.

Em 2020, o volume financeiro movimentado no mercado à vista foi de R$ 6,45 trilhões, valor 71,1% superior ao giro em 2019, de R$ 3,77 trilhões. Até o ano de 2017, a bolsa negociava menos de R$ 2 trilhões e, em 2018, o volume financeiro atingiu R$ 2,66 trilhões.

Fonte: Valor Investe

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